Restaurantes populares oferecem refeições a R$ 1,00
No Rio Grande do Sul, 13,2% dos lares enfrentam uma insegurança alimentar leve, 7,6% moderada e 4% grave. No total, 844 580 domicílios enfrentam alguma dificuldade de acesso e alimentos em condições ideais. Para enfrentar esse problema, o governo Rigotto lançou o Programa Restaurantes Populares, que oferece alimentação de qualidade a R$ 1,00. O investimento feito pelo Estado foi de R$ 3.058.523,06. Os gaúchos de baixa renda passaram a contar com 18 restaurantes populares em 13 cidades. Desde a abertura do primeiro restaurante foram servidas 1.831.280 refeições.
Tá no Prato evita o desperdício e ensina a aproveitar os alimentos
O contraste impressiona: enquanto milhões de brasileiros não têm acesso à comida, o desperdício de alimentos no país chega a R$ 12 bilhões por ano. Para combater esse quadro de perdas e ensinar as pessoas a aproveitarem integralmente os alimentos, o governo Rigotto criou o Programa Tá no Prato. Os produtores e atacadistas da Ceasa passaram a doar o excedente da comercialização às creches comunitárias e às entidades sociais cadastradas.
Além de combater o desperdício, o Programa conta com dois ônibus-escola, equipados com cozinhas industriais. Nutricionistas e cozinheiras ministram cursos de aproveitamento dos alimentos em cidades do interior e bairros de Porto Alegre. Até 2006, 35 mil pessoas já haviam participado desses cursos. O Tá no Prato recebeu a chancela da ONU e tornou-se exemplo para todo o Brasil.