3.06.2013
Juro maior eleva risco de fundos de previdência privada
O aumento da taxa Selic para 8% ao ano colocou mais pressão nos fundos de previdência privada de perfil mais conservador, que terão de assumir riscos maiores investindo em papéis privados ou em títulos de prazos maiores. A maior parte dos investimentos desses fundos são em títulos da dívida pública pós-fixada, conhecidos como Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), que seguem a taxa Selic. E, a partir deste mês, esses fundos não poderão mais comprar títulos públicos ou de empresas com prazo mais curto do que a média de sua carteira. Esse é o primeiro passo no compromisso fechado com o governo de alongar o prazo dos investimentos em troca de uma rentabilidade maior até 2016. Mas quando o compromisso foi fechado os juros estavam baixos e essa exigência ajudava a elevar a rentabilidade dos fundos.




