A mudança das regras de remuneração da poupança – fonte da maior parcela dos recursos utilizados para financiar o segmento imobiliário – não deve levar, no curto prazo, a uma redução significativa dos juros dos financiamentos de imóveis. Esta é a avaliação do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis  de São Paulo (Secovi-SP). De acordo com a manifestação do órgão, as regras de remuneração menor para a poupança só se aplicam aos novos depósitos, e os saques que venham a ser realizados sairão primeiro desse “dinheiro novo”, com menor rentabilidade, permanecendo em caixa para financiamento imobiliário, o “dinheiro mais caro” com a rentabilidade antiga.