7.10.2013
Rebaixamento de notas do Brasil e da Petrobras
A agência de classificação de risco Moody’s reduziu de “positivo” para “estável” a perspectiva para os títulos da dívida brasileira. A empresa americana atribui a decisão à piora ou estagnação de alguns indicadores fiscais e econômicos, como a fatia do investimento em relação ao PIB e a dívida pública ante o PIB. A Moody’s também rebaixou os ratings de dívida de longo prazo em escala global, em moedas local e estrangeira, da Petrobras para Baa1, de A3. Segundo a agência, o rebaixamento reflete a elevada alavancagem financeira da estatale a expectativa de que a empresa deverá continuar a ter grande fluxo de caixa negativo nos próximos anos, à medida que conduz seu programa de investimentos.
Minha opinião: Pode ter todas as razões a Moody’s em rebaixar as notas do país e da Petrobras. Mas no trabalho dessas agências de classificação de risco há muitas zonas de sombra. É estranho, por exemplo, que os sistemas financeiros americano e europeu estejam desregulados, pouco capitalizados e com alta alavancagem e a Moody’s ameace apenas rebaixar as notas dos bancos brasileiros e se cale perante o momento que vive os EUA. E não podemos esquecer também que essas agências foram grandes responsáveis pela crise de setembro de 2008.




