Com a queda das taxas de juros, os fundos de pensão do país tentam reduzir as metas de retorno real que se comprometeram a entregar para pagar os benefícios futuros. A maioria trabalha com rentabilidade real de 6% ao ano. Para alterar isso, é preciso convencer os beneficiários dos fundos, que resistem à mudança porque ela implica em uma escolha difícil: diminuir o valor de seus benefícios futuros ou aumentar as suas contribuições hoje. Mas com a nova realidade dos juros cerca de 40% dos fundos de pensão já conseguiram fixar metas abaixo do teto de 6% definido pelo regulador.