A valorização do dólar – que chegou a R$ 2 – não equaciona o problema da competitividade das exportações de produtos industriais brasileiros, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Exterior (AEB). Para a entidade que representa os exportadores,  o câmbio de equilíbrio  é de R$ 2,20. Nesse nível “o país retomaria o espaço perdido nos mercados internacionais com a maior penetração de produtos brasileiros de ramos como autopeças, têxteis e calçados em países como os EUA –  que já foram destino de 25% das exportações brasileiras há uma década e hoje absorvem cerca de 10%”.