Os três maiores bancos privados brasileiros – Itaú, Bradesco e Santander – reservaram R$ 57,3 bilhões para se proteger contra a inadimplência: R$ 8,7 bilhões a mais do que determinam as regras do Banco Central (BC) e 22% mais do que no encerramento de 2010. De acordo com o BC, a inadimplência das pessoas físicas atingiu em dezembro o maior nível de 2011: 7,3%, (no começo do ano, em janeiro, o percentual era de 5,7%). As instituições bancárias  acreditam que os índices de inadimplência só começarão a cair no segundo semestre, quando a economia deverá voltar a crescer mais fortemente.